Uma pesquisa de 2005 revelou: “Pornografia indesejada entrou na vida de 17 por cento dos meninos de 11 anos e de 16 por cento das meninas de 10 a 11 anos de idade”.
Trueman, ex-chefe da Seção de Exploração e Obscenidade Infantil do Ministério da Justiça dos EUA, disse que a pornografia distorce uma parte que ainda não está desenvolvida do cérebro das adolescentes, conhecida como córtex pré-frontal, que é o “centro do bom senso e raciocínio moral”.
Os cientistas e psicólogos têm concluído que a pornografia tem um impacto que dura a vida inteira em meninos e meninas que estão se desenvolvendo. “Enquanto está se masturbando vendo pornografia, o cérebro do adolescente está sendo moldado em torno de uma experiência sexual que é isoladora, intuitiva e completamente vazia de amor ou compaixão”, escreveu Alexandra Katehakis da revista Psychology Today. “Isso tem o potencial de levar a grandes problemas de compulsividade sexual e vício sexual durante a vida inteira do adolescente, pois seu cérebro é moldado a esperar que a dopamina da pornografia (que é como a heroína) ocorra em todas as suas experiências sexuais de vida real”. Essa expectativa levará o adolescente a “buscar experiências mais arriscadas e internas que ressoem com o uso passado de pornografia”.
Uma pesquisa de opinião pública da CyberSentinel em 2009 afirma que adolescentes de 13 a 16 anos passam quase duas horas por semana vendo pornografia. A idade média em que uma criança é exposta pela primeira vez à pornografia de internet é 11 anos.
De acordo com a Psychology Today, um estudo de 2010 envolvendo 73 adolescentes suecos de idades entre 14 e 20 revelou que os meninos adolescentes que viam a pornografia aceitavam a noção de que “as mulheres existem unicamente para satisfazer as necessidades dos homens… mais ou menos sem questionar”.
Fonte: noticiasprofamilia.blogspot.com
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