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Somos de um tempo de ida, de conquista de espaço, de abertura de mente. Mas é fato que a maturidade chega de mansinho num tempo de volta, volta à verdade bíblica, volta à verdadeira feminilidade que retorna pra casa, onde se formam os valores e as virtudes.

Que possamos ter uma boa viagem!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Dia das crianças



Para as crianças, qualquer dia é dia delas...


No começo da vida, enquanto não entendem de obrigações, as crianças querem fazer o que desejam todos os dias. Mas os pais que acham que os desejos infantis devem ser satisfeitos para não traumatizá-las, que custa pouco saciar as vontades dos pimpolhinhos, que perdoam suas ações mal-educadas porque “as crianças não sabem o que fazem”, que por estarem tanto tempo longe delas, quando juntos não resistem sequer a uma frustraçãozinha, acabam reforçando a idéia de que “todos os dias são das crianças”, ou seja, os desejos e as vontades delas são soberanas em relação aos adultos que elas conhecem.

Entretanto, com tudo isso, por que as crianças continuam tiranizando os pais? Fazem birras; não querem dormir sozinhas nas suas caminhas; respondem ofensivamente aos pais; não guardam os próprios brinquedos; são mal-agradecidas; não querem comer mais nada além de batatas fritas; gritam, socam, chutam e mordem os pais e brigam tanto entre si, principalmente se forem irmãos...

Não sou contra as crianças, pelo contrário, gosto muito delas. Mas não posso aceitar certas “coisas” que elas fazem e atingem os outros, principalmente os próprios pais. A mãe nunca abandona seus filhos. Exemplos há de sobra. Em crianças que já estão condenadas por gravíssimas enfermidades, quando todos já as abandonaram, já desistiram delas, lá estão as mães, abandonando suas próprias vidas para se dedicarem, mesmo perdendo seus maridos e colocando em risco seus casamentos. Portanto as mães, que deveriam ser as últimas pessoas a serem agredidas, são as primeiras a serem maltratadas por seus próprios filhos. Isso é inaceitável.

Dia da criança educada

Não sou contra o “Dia das Crianças”, mas não aceito que nesse dia seus comportamentos sejam piorados. O que eu gostaria é que esse dia fosse mais educativo ainda que os outros, que deveriam ser também mais educativos que simplesmente terem seus desejos satisfeitos.

O que eu percebo é que nessa data as crianças pioram nos seus desejos e os pais não medem esforços, fazem até mesmo sacrifícios para dar o que elas desejam. Jocosamente transformo-a em “Dia da Birra das Crianças”, “Dia dos Vexames das Mães” ou mesmo “Dia do Vendedor de Brinquedos”. Fazem bem as escolas que estimulam os pequenos a criarem seus próprios brinquedos nas aulas de arte, assim como já fazem para os dias dos pais e das mães.

A birra existe porque dá resultados. Ela representa que a criança quer transformar o “não” da mãe em “sim”. Então a criança usa todos os recursos que aprendeu com a própria mãe, ou seja, a mãe que satisfaz a criança após uma birra está preparando para que ela apronte birra na próxima vez que quiser outro brinquedo. É a própria mãe que autoriza as birras. Basta a mãe não ceder que a criança aprende que o seu “não” deve ser respeitado.

Quando não agüenta mais o vexame público e os escândalos, está na hora de não ceder mais. Sugiro que nesse momento a mãe simplesmente se retire rapidamente da loja, deixando tudo o que está no carrinho e saia rapidinho, quase correndo, com passos firmes e não olhe para trás, mais especificamente para a birrenta que logo sairá correndo atrás dela.

A criança precisa do olhar da mãe. Para resolver a questão, basta então que a mãe não olhe para ela. A sua presença física, mesmo que não olhe o filho, é suficiente para que ele continue uma birra. Sabiamente, diz a psicologia infantil, que se a mãe corre a criança se assusta e acaba correndo atrás. Mas se a mãe sai andando calmamente, a criança continua brincando ou na birra e tudo permanece igual.

Içami Tiba
Fonte: www.tiba.com.br



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