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Somos de um tempo de ida, de conquista de espaço, de abertura de mente. Mas é fato que a maturidade chega de mansinho num tempo de volta, volta à verdade bíblica, volta à verdadeira feminilidade que retorna pra casa, onde se formam os valores e as virtudes.

Que possamos ter uma boa viagem!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Filhos são uma benção

Este é um texto que vale a pena ler e pensar!

A Cultura “Anti-Filhos”

Jared Vallorani
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

Minha esposa e eu celebramos recentemente o aniversário do nosso segundo filho. Hartley Samuel Vallorani recebeu o nome do seu avô, um homem piedoso que criou altruisticamente cinco filhos com sua esposa, Margaret. O nascimento de nosso novo filho nos deu o que as famílias cristãs hoje diriam ser o número perfeito de filhos: dois. Um menino, uma menina; temos tudo! De fato, as estatísticas por todo o país apóiam isso; a média nacional em 2004 era de 1,8 filhos por família.

Egoísmo à parte, existem muitas razões pelas quais o número de filhos por família continua a diminuir. Avanços nos métodos de
controle de natalidade, aumento no custo de vida, mudança de uma sociedade agrária para uma industrializada, pressões culturais e, com maior importância, a falta de uma cosmovisão bíblica; tudo isso contribui para uma falta de entendimento do papel crucial da família para a cultura como um todo.


Recentemente li o novo livro de Voddie Baucham, Family Driven Faith. No primeiro capítulo, o dr. Baucham fala sobre a atitude “anti-filhos” que agora existe na América. Ele compartilha o exemplo de uma família com cinco filhos que conheceu quando viajando ao longo do país para falar em igrejas. Essa família freqüentava uma classe de Escola Dominical que ocasionalmente
fazia piadas como “Vocês não têm televisão?” ou “Vocês não sabiam como parar isso?”. Quando a família teve gêmeos, as importunações se tornaram ainda mais sérias. Os outros pais na classe começaram a questionar a responsabilidade, sanidade e sabedoria da família.


Um exemplo recente dessa filosofia anti-filho na América apareceu no novo programa humorístico da ABC, Carpoolers, que vai ao ar nas noites de terça-feira. O episódio da última semana explorou a vida familiar de Aubrey, um dos personagens principais do show. Aubrey tem pelo menos quatro filhos e uma esposa que nunca deixa o conforto de sua poltrona. Interessantemente, você geralmente vê programas de entretenimento retratando o pai dessa forma. Aubrey fica estressado em casa, pois sua esposa não levanta um dedo e ele suporta o fardo de preparar as crianças para a escola, e cuidar delas quando volta do serviço. As crianças têm o controle da casa, e Aubrey não pode detê-las. A mensagem que você recebe, como espectador, é que crianças são incontroláveis e deixam sua vida insuportável. Ao invés de serem vistos como uma alegria e membros valiosos da família, os filhos de Aubrey são pintados como intrusos no que deveria ter sido uma existência feliz e livre de tormentos. 

 A mensagem é clara, embora nunca seja explicitamente declarada. A mentalidade anti-filhos de Carpoolers é a mesma que o dr. Baucham alega estar se tornando mais e mais prevalecente dentro da Igreja. Quando li pela primeira vez Family Driven Faith, assumi que somente uns poucos pensavam realmente dessa forma e que a maioria dos cristãos teria um pouco mais de entendimento – mesmo que nunca tenham considerado ter mais filhos. Bem, eu estava errado. Algumas semanas atrás, descobri por conta própria que os cristãos não têm tanto entendimento – mesmo em lugares onde a Bíblia é popular! Estive recentemente falando com um fornecedor com quem a American Vision faz negócios. Visto que eu e minha esposa estávamos nos preparando para receber nosso segundo filho, começamos a falar sobre famílias. Eu lhe disse que temos várias famílias grandes na American
Vision. Meu irmão Brandon, nosso vice-presidente, tem quatro e ainda não parou. Eric Rauch, nosso diretor de comunicações, tem cinco. Nosso diretor de arte, Luis Lovelace, tem sete. Minha esposa e eu tivemos dois gêmeos idênticos, que nasceram prematuramente e morreram, assim, temos na verdade quatro. Compartilhei com ele também que temos várias famílias que
sustentam nosso ministério – algumas com mais de 15 filhos. Subitamente, sua atitude mudou. Ele ficou quase irado que pais fossem tão imprudentes. Ele me disse sobre todas as atividades que essas crianças perderiam, para não mencionar todas as responsabilidades adicionais que teriam que assumir para ajudar na casa. Fiquei sem palavras! Como dar vida a um ser humano pode ser considerado uma coisa ruim?

Na verdade, esse homem pensa exatamente como os escritores de Carpoolers e a maioria das famílias hoje. “Tenhamos dois filhos, talvez três”, eles dizem, “e demos-lhes toda oportunidade material, social e atlética disponível”. E poderíamos adicionar que eles devem freqüentar os melhores colégios possíveis.

Recebi a mesma resposta de minha vizinha. Ela respondeu: “Eles não crêem em controle de natalidade?”. Eu disse: “NÃO!”. Muitos cristãos hoje baseiam todo o seu pensamento numa forma cultural de fazer as coisas, e não numa forma bíblica. A Palavra de Deus declara enfaticamente que os filhos são uma bênção: Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que
enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta (Salmo 127:3-5).


Não importando quantos filhos tenha, oro para que da próxima vez que você encontrar uma grande família, reconsidere usar palavras críticas. Em vez disso, dê graças a Deus pelo comprometimento deles e ofereça palavras encorajadoras e de elogio.


Fonte: http://www.monergismo.net.br/

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